Criado em 11/01/1961, hoje o Parque das Emas completa 52 anos, um período significante de contribuição para a conservação de várias espécies da biodiversidade local e regional.
Seus
quase 133.000 ha se encontram ilhados pela agricultura e pecuária, cenário que
dificulta a colonização de novas áreas.
Um bando de Arara-canindé (Ara ararauna) a procura de alimento
nos aceiros do parque. Foto:
André de Oliveira
Felizmente,
alguns fazendeiros do entorno reconhecem o verdadeiro valor da Unidade de Conservação
mais importante do Bioma Cerrado e estão se empenhando em atividades de defesa
desse patrimônio através da implantação de RPPNs. Várias ações fomentaram a
criação, no Parque das Emas, de um corredor de vegetação através da RPPN “Nascentes
do Araguaia”, que liga o Parque ao Rio Araguaia, este importante rio é a única
ligação com o Bioma Amazônico.
Espero
que esta ideia vire moda entre os fazendeiros do entorno para que o PNE tenha
uma zona de amortecimento eficiente. Hoje o Parque ganha mais um ano de vida e
nós, seres vivos, ganhamos uma vida inteira.
Fenômeno da bioluminescência no Parque Nacional das Emas
Foto: André de Oliveira
Pedaços do Parque
(Marta
Brandão)
Recorta a
paisagem a magia do rio.
Recorta e
cinge com espécies verdadeiras.
São araras,
onças, veados,
Tamanduás-bandeira.
Águas
formosas entoam seus cantos
que alcançam
as esquinas do mundo.
Os cantos da
lua, redonda, cheia,
que destemida
teima, abraça e
clareia o Parque das Emas.